As marchas foram criadas para facilitar a vida dos ciclistas nos seus percursos. Mas com a grande quantidade de marchas encontradas nas bicicletas hoje, é muito fácil ficar perdido!
Existem pessoas que preferem deixar a bike em uma velocidade só (a leve) e pedalar sem problemas. Mas a verdade é que o uso correto e adequado das marchas pode contribuir, e muito, para facilitar no percurso que você estiver enfrentando. E por isso nós resolvemos falar um pouco sobre esse assunto tão importante!
QUANTIDADE DE MARCHAS
A quantidade de marchas pode assustar a princípio: 18, 21, 24, 30… Mas é importante saber que o número de “velocidades” não é sinônimo de bicicleta boa. Nem de eficiência em seus trajetos! Não é preciso ter muitas velocidades na bicicleta. O que importa é saber tirar o máximo da sua bike.
A quantidade de marchas também vai depender dos tipos de percursos que você enfrenta. E também da sua prática e experiência como ciclista. É melhor comprar uma bicicleta de poucas marchas e ir trocando de câmbio, conforme for aprendendo, do que comprar uma 30v logo de cara, não saber como usar as marchas corretamente, e deixar a bike sempre na marcha fraca (ou em casa, empoeirando).
Inicialmente, para saber quantas marchas sua bike tem, basta contar a quantidade de engrenagens no câmbio dianteiro (o pedal), a quantidade de engrenagens do câmbio traseiro (pneu de trás), e multiplicar os 2 valores. Atualmente as bicicletas podem ir de 1v (1×1) até 30v (3×10).
PASSADORES
Depois de conferidas as marchas, chegou a hora dos passadores. Existem vários tipos de passadores, mas o mais importante a se lembrar é que os passadores do lado esquerdo do guidão passam as marchas dianteiras do pedal, e os passadores do lado direito mudam as marchas do pneu traseiro.
Quanto menor a marcha (de fora para dentro no pedal, e de dentro para fora no pneu traseiro), mais leve será de pedalar, mas também a pedalada não te levará muito longe. Por outro lado, quanto maior a marcha (de dentro para fora no pedal, e de fora para dentro no pneu traseiro) a pedalada será mais ‘dura’, porém renderá muito mais. O ideal é ir dosando a marcha da bicicleta conforme o percurso e a bicicleta forem exigindo.
EXEMPLO
Para exemplificar tudo isso que falamos, dá uma conferida nesse videozinho da Pedaleria:
É claro que tudo o que foi falado é uma questão de prática. Quanto mais experiência, mais rendimento você alcança no ciclismo e mais você consegue tirar proveito da sua bike. Lembre-se disso nas próximas corridas e vá muito mais longe.
Um abraço e até a próxima!
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