Quem ainda não teve sua primeira vez no rapel, não tem nada o que temer. Essa é uma atividade segura, desde que feita com os equipamentos certos e sob as instruções de um profissional experiente.
As cordas, por exemplo, sustentam até 3x o peso do praticante. A chamada “cadeirinha” e os freios, por sua vez, dão sustentação ao corpo e não permitem que você desça de forma desgovernada.
Neste post, vamos falar mais sobre a prática de rapel e apresentar 4 dicas incríveis para quem está começando. Confira!
1. Pratique rapel sempre sob supervisão profissional
Como qualquer atividade de aventura (lembrando que o rapel não é considerado um esporte), o rapel exige a supervisão de profissionais para a sua prática. Nem pense em considerar fazer suas primeiras descidas sozinho ou acompanhado de alguém que não apresente a experiência necessária. Você estará colocando a sua própria vida em risco.
E, para não errar na escolha do instrutor, considere apenas contratar profissionais certificados pela Confederação Brasileira de Rapel – CBR. A entidade emite para seus associados uma espécie de habilitação, em que se pode verificar o número do registro do instrutor, seus dados pessoais e a validade do documento.
2. Conheça a fundo a modalidade
Quem ainda não teve sua primeira vez no rapel ou está começando a praticar, deve buscar conhecer melhor a atividade. Quais são as exigências físicas da modalidade? Em quais localidades próximas a minha região eu posso praticar? Qual o investimento em equipamentos? Onde contratar instrutores?
Conhecendo as respostas para essas e outras perguntas, você poderá começar a praticar rapel de forma mais consistente e obter melhor evolução em seu desempenho.
3. Planeje bem sua aventura
Em atividades de aventura, sobretudo aquelas que envolvem viagens, deve haver bastante atenção no planejamento. Afinal, ao chegar a seu destino, não pode estar faltando nada, não é mesmo?
Pensando nisso, confira uma lista de equipamentos essenciais:
- Mosquetões de aço: usados na ancoragem da corda durante a descida;
- Mosquetão de alumínio: une o freio à cadeirinha;
- Fitas Solteiras: também utilizadas para fazer a ancoragem;
- Cordas: usadas durante a descida;
- Luvas: protege as mãos do praticante de queimaduras ocasionadas pela fricção com a corda;
- Capacete: protege de vários perigos, como deslizamentos de pedras e eventuais colisões da cabeça do praticante com a parede;
- Freio 8: aumenta o atrito entre as cordas para controle da velocidade durante as descidas;
- Cadeirinha: espécie de cinta para sustentar o praticante, de forma confortável e segura.
4. Trabalhe continuamente para melhorar sua técnica
Muitos instrutores costumam afirmar que, no rapel, a técnica se sobrepõe à força. Ou seja, mais que tônus muscular, é preciso entender como se posicionar, como se equilibrar, utilizar bem as mãos, etc.
Para quem está começando, será difícil apresentar um bom desempenho logo de início, o que pode gerar certa frustração, já que a experiência durante a descida pode não ser a mais agradável. Mas, como em qualquer atividade, o segredo é persistir e seguir as orientações dos instrutores para você aperfeiçoar a técnica. Gostou das nossas dicas? Aproveite e confira mais este conteúdo de nosso blog: “Desenvolva autoconfiança e disciplina com o rapel”.